Geografias da esperança: revisitar o Brasil, dialogar com o mundo
Palavras-chave:
Geografia brasileira contemporânea, Análise geográfica, Produção científica, Geodiversidade, GeografiaSinopse
É praticamente consensual a ideia de que há um modo brasileiro de se
fazer Geografia. Autoras e autores que investigam a produção do pensamento geográfico, as teorias, os métodos e as epistemologias geográficas são eloquentes ao defenderem que a Geografia feita no Brasil é uma das mais alvissareiras do mundo. Em consenso, dizem que há, de fato, esta identidade: a Geografia brasileira.
Muitos desses autores e autoras, alicerçados por teses, dissertações, pesquisas, grupos de estudos, colóquios e revistas, ou sustentados em múltiplos diálogos de saberes com outras regiões e países, defendem um conjunto de características arvoradas nos últimos quarenta anos da produção geográfica brasileira. Dizem eles que a Geografia brasileira se caracteriza por um profundo engajamento. O diálogo com os movimentos sociais, o comprometimento político em defesa de povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e camponeses, assim como o ativismo ambiental estão no centro do pensar e do fazer geográficos no Brasil.