Agrotóxicos e agroecologia: enfrentamentos científicos, jurídicos, políticos e socioambientais

O modelo de desenvolvimento hegemônico no campo, o agronegócio, é o resultado histórico-dialético de um processo conservador de modernização. Esse processo foi forjado com base na violação dos direitos de povos indígenas, populações tradicionais e camponesas.

A violência, revelada de diferentes formas, tem sido parceira constante na afirmação do agronegócio como matriz ideológica e produtiva no Brasil.

Essa violência se manifesta pela expropriação das terras camponesas, pela ameaça aos territórios de povos indígenas e populações tradicionais, pelo trabalho análogo à escravidão, pela apropriação privada dos bens naturais, pela negação dos conhecimentos históricos dos povos do campo e pelo envenenamento constante com agrotóxicos.